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terça-feira, 25 de maio de 2010

Identificar idosos frágeis.

O SUS é um lençol curto, sem dúvidas quem o constrói no cotidiano da prática, confirma esta afirmação. O Programa de Saúde da Família, com todos os inegáveis avanços, é um terreno árido para os que o semeiam com compromisso. Cuidar de 600 a 800 famílias inseridas numa sociedade contemporânea em desenvolvimento com crise de valores éticos e permeado por injustiça social é um trabalho hercúleo. A sensação assemelha-se ao beija-flor levando gotinhas d’água para apagar o incêndio na floresta, como nos ensinava Betinho.
São inúmeros os problemas que se avolumam em números e complexidade neste contexto que a longevidade, sonho da humanidade, vivencia suas contradições acrescentar vida aos anos e não só anos à vida. O vertiginoso processo de envelhecimento populacional no Brasil tem que vir acompanhado de políticas públicas para o seu enfrentamento, caso contrário instalar-se-á a barbárie.
Planejar sobre a ótica das responsabilidades e do cuidado à saúde, elaborar um modelo que englobe saúde e qualidade de vida de forma intersetorial que envolva os setores da saúde, educação, assistência social, jurídica, previdência, meio ambiente, universidades e sociedade civil. Onde a promoção da saúde tem papel determinante e as equipes de saúde da família ocupam espaço privilegiado como protagonistas a depender da decisão política dos gestores. E é neste cenário de transição demográfica que os beija-flores sozinhos não darão conta, necessário se faz uma força tarefa para acrescentar vida aos anos dos idosos. Neste contexto, registro uma experiência que estamos desenvolvendo, a criação de um núcleo de articulação intersetorial para o envelhecimento saudável, numa equipe do PSF da Paraíba. Comemoramos o dia da cidade homenageando os idosos com um seminário de promoção à saúde, abordando as temáticas: envelhecimento saudável, nutrição, educação, direitos sociais e atividade física.
Outra atividade em andamento é um curso de capacitação para os agentes comunitários de saúde identificar os idosos frágeis, através da aplicação das escalas de Atividades Básicas da Vida Diária (AVDs) e Atividades Instrumentais de Vida Diária (AIVDs) e outros marcadores, antecedentes de queda; maus tratos em idosos e os que residem sozinhos. Após este diagnóstico situacional, iremos planejar uma estratégia de cuidado especial a este grupo vulnerável , sem esquecer o incentivo ao envelhecimento saudavel.
Leia mais: http://www.cuidardeidosos.com.br/identificar-idosos-frageis-para-melhorar-o-cuidado/

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