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quarta-feira, 2 de junho de 2010

Qualidade de vida em idosos com osteoartrite.



Envelhecimento se refere às mudanças fisiológicas que vão ocorrendo no organismo ao passar dos anos. Ao contrário do desenvolvimento e da maturação, as alterações associadas ao envelhecimento reduzem a capacidade de funcionamento, de manter a sobrevivência e de ter uma boa qualidade de vida (LADORA, 2002).
De acordo com Ishizuka (2003), com o envelhecimento, o sistema musculoesquelético sofre algumas mudanças como a diminuição da força muscular, diminuição das fibras de contração rápida que atuam no controle postural e juntamente com estas alterações há doenças freqüentes nesta fase da vida, sendo a mais comum a osteoartrite (OA).
A osteoartrite, ou artrose, é a forma mais prevalente de doença articular, com maior acometimento dos joelhos, além de afetar tipicamente as articulações de mãos, coluna e quadril. Pode ser conceituada como uma forma de reumatismo que envolve progressiva perda da cartilagem articular, aposição de formações ósseas nas trabéculas subcondrais e formação de nova cartilagem e novo osso nas margens articulares (osteófitos). Sendo assim, considerada como um distúrbio músculo-esquelético progressivo e lento. É o distúrbio articular mais comum e a principal causa de incapacidade após a sexta década de vida (MARQUES, 1998; VON MÜHLEN, 2007).
Todas essas alterações provenientes da osteoartrite acabam afetando outro elemento muito importante na manutenção da vida, o equilíbrio, que é um componente essencial na vida de qualquer pessoa. Ele é controlado através do cerebelo, porém com a idade, ocorrem perdas celulares (células de Purkinje) dentro deste, o que fazem acontecer episódios de desequilíbrio e algumas alterações de movimentos (PATTEN, 2002).Sendo assim, o envelhecimento conduz a uma perda progressiva das aptidões funcionais do organismo, aumentando o risco do sedentarismo. Essas alterações, nos domínios biopsicossociais, põem em risco a qualidade de vida do idoso, por limitar a sua capacidade para realizar, com vigor, as suas atividades do cotidiano e colocar em maior vulnerabilidade a sua saúde (ALVES et al, 2004).
O sedentarismo, que tende a acompanhar o envelhecimento e vem sofrendo importante pressão do avanço tecnológico ocorrido nas últimas décadas, é um importante fator de risco para as doenças crônico-degenerativas. A prática de exercício físico, além de combater o sedentarismo, contribui de maneira significativa para a manutenção da aptidão física do idoso, seja na sua vertente da saúde como nas capacidades funcionais (ALVES et al, 2004).
O número de idosos portadores de osteoartirte de joelho é expressivo, o que poucos sabem é que essa pode vim a interferir no equilíbrio estático, fazendo com que o mesmo deixe de realizar suas atividades físicas por receio a danos maiores, aumentando ainda mais os índices de sedentarismo entre essa população. Entretanto umas das prioridades da Organização Mundial de Saúde (OMS) é o envelhecimento ativo (físico, mental e social), sendo assim, a prática de exercícios físicos, com cuidado e orientação é de suma importância para reverter o sedentarismo e todas as alterações provocadas pela doença, a fim de promover uma maior independência do idoso, restaurando a qualidade de vida.

Rafaela Macêdo Fisioterapeuta - rafaela_cmacedo@hotmail.com
Fonte: http://www.cuidardeidosos.com.br/qualidade-de-vida-em-idosos-com-osteoartrite

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