Muitos idosos têm dificuldades visuais, devido a problemas como catarata, glaucoma ou amourose, os quais muitas vezes incapacitam o indivíduo e não permitem que ele desempenhe suas atividades da vida diária.
Nesses casos, a Terapia Ocupacional pode intervir estimulando a visão residual, quando possível, ou treinando o indivíduo para a nova realidade. Podemos, por exemplo, adaptar o meio de alimentação usando pratos com ventosas, abas altas, jogos americanos antiderrapantes, copos com alças. Adaptamos também o banho, o ato de se vestir, entre outras situações que fazem parte do cotidiano do idoso. É importante continuar a estimulá-lo, já que os estímulos visuais que o contato com os objetos, paisagens, pessoas, cores oferecem ao nosso cérebro não esta acontecendo devido ao déficit visual ou a perda da visão.
Nesse sentido, não é apenas o idoso que deve se adequar às dificuldades visuais é necessário que a família também entenda e coopere. Uma forma positiva de cooperar é estimulando e adaptando o cotidiano, na busca por promover a independência do indivíduo e não fazer com que ele se torne cada vez mais dependente do cuidador.
Seguem abaixo algumas considerações:
· As pessoas cegas ou com severa deficiência visual não enxergam a expressão no rosto das outras pessoas, por isso os familiares e principalmente o cuidador devem falar sobre seus sentimentos e emoções, para que consigam manter um bom relacionamento.
· Quando estiverem em festas, igreja, etc, explique ao idoso o que está acontecendo no local.
· Ao querer informações sobre o idoso, fale diretamente com ele (e não ao acompanhante), demonstrando interesse em saber o que ele deseja.
· Ao auxiliar um idoso com deficiência visual a sentar-se, coloque a mão dele no encosto ou assento, ou encoste seu joelho no encosto da cadeira para facilitar que ele se oriente se posicione e se localize.
· Quando algum familiar ou cuidador entrar num ambiente onde o idoso estiver anuncie-se dizendo seu nome.
· Ao dirigir ao idoso com a deficiência visual para orientá-lo em relação ao ambiente, use termos tais como: à sua direita, à sua frente, para trás, para frente, a tantos metros (ou passos) aproximadamente… Termos como ali, aqui são imprecisos e, portanto, não servem como referência nesses casos.
· É interessante andar pela casa nomeando objetos, móveis, espaços físicos, a fim de auxiliar o idoso a se localizar melhor e estimulá-lo a usar a bengala para se locomover no espaço e sentir os obstáculos.
· Comunique com antecedência ao idoso se algum móvel for trocado de lugar ou se for colocado algum móvel novo.
· Evite mudanças de moradia, pois deixará o idoso mais confuso.
· Marcações em relevo com fitas e etiquetas, entre outros, podem ajudar na localização de objetos pessoais tais como escova de dente, pente, rádio, etc.
· Ao guiar uma pessoa cega ou com deficiência visual grave, deixe que ele segure em seu braço, pois a localização de seu corpo ajudará o idoso a se localizar; não se esqueça ainda de andar devagar, pois o idoso não tem a sua agilidade; em passagens estreitas, deixe que ele coloque a mão em seu ombro e siga atrás de você.
· Mantenha as portas dos cômodos da casa totalmente abertas ou totalmente fechadas para evitar acidentes.
· Se o idoso usar bengala, pode utilizá-la também para ajudar em sua orientação, para com ela saber o que está à sua frente, ao seu lado. Também pode-se levar o braço à sua frente, ao seu lado etc, para auxiliar na localização.
Fonte:http://www.cuidardeidosos.com.br/terapia-ocupacional-e-as-deficiencias-da-visao
Renata Costa da Silva
Nesses casos, a Terapia Ocupacional pode intervir estimulando a visão residual, quando possível, ou treinando o indivíduo para a nova realidade. Podemos, por exemplo, adaptar o meio de alimentação usando pratos com ventosas, abas altas, jogos americanos antiderrapantes, copos com alças. Adaptamos também o banho, o ato de se vestir, entre outras situações que fazem parte do cotidiano do idoso. É importante continuar a estimulá-lo, já que os estímulos visuais que o contato com os objetos, paisagens, pessoas, cores oferecem ao nosso cérebro não esta acontecendo devido ao déficit visual ou a perda da visão.
Nesse sentido, não é apenas o idoso que deve se adequar às dificuldades visuais é necessário que a família também entenda e coopere. Uma forma positiva de cooperar é estimulando e adaptando o cotidiano, na busca por promover a independência do indivíduo e não fazer com que ele se torne cada vez mais dependente do cuidador.
Seguem abaixo algumas considerações:
· As pessoas cegas ou com severa deficiência visual não enxergam a expressão no rosto das outras pessoas, por isso os familiares e principalmente o cuidador devem falar sobre seus sentimentos e emoções, para que consigam manter um bom relacionamento.
· Quando estiverem em festas, igreja, etc, explique ao idoso o que está acontecendo no local.
· Ao querer informações sobre o idoso, fale diretamente com ele (e não ao acompanhante), demonstrando interesse em saber o que ele deseja.
· Ao auxiliar um idoso com deficiência visual a sentar-se, coloque a mão dele no encosto ou assento, ou encoste seu joelho no encosto da cadeira para facilitar que ele se oriente se posicione e se localize.
· Quando algum familiar ou cuidador entrar num ambiente onde o idoso estiver anuncie-se dizendo seu nome.
· Ao dirigir ao idoso com a deficiência visual para orientá-lo em relação ao ambiente, use termos tais como: à sua direita, à sua frente, para trás, para frente, a tantos metros (ou passos) aproximadamente… Termos como ali, aqui são imprecisos e, portanto, não servem como referência nesses casos.
· É interessante andar pela casa nomeando objetos, móveis, espaços físicos, a fim de auxiliar o idoso a se localizar melhor e estimulá-lo a usar a bengala para se locomover no espaço e sentir os obstáculos.
· Comunique com antecedência ao idoso se algum móvel for trocado de lugar ou se for colocado algum móvel novo.
· Evite mudanças de moradia, pois deixará o idoso mais confuso.
· Marcações em relevo com fitas e etiquetas, entre outros, podem ajudar na localização de objetos pessoais tais como escova de dente, pente, rádio, etc.
· Ao guiar uma pessoa cega ou com deficiência visual grave, deixe que ele segure em seu braço, pois a localização de seu corpo ajudará o idoso a se localizar; não se esqueça ainda de andar devagar, pois o idoso não tem a sua agilidade; em passagens estreitas, deixe que ele coloque a mão em seu ombro e siga atrás de você.
· Mantenha as portas dos cômodos da casa totalmente abertas ou totalmente fechadas para evitar acidentes.
· Se o idoso usar bengala, pode utilizá-la também para ajudar em sua orientação, para com ela saber o que está à sua frente, ao seu lado. Também pode-se levar o braço à sua frente, ao seu lado etc, para auxiliar na localização.
Fonte:http://www.cuidardeidosos.com.br/terapia-ocupacional-e-as-deficiencias-da-visao
Renata Costa da Silva
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